sábado, 8 de dezembro de 2007
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão.
No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
A SAGRADA ESCRITURA DOS VIOLEIROS
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Entre Briófitas e Pteridófitas
Hoje... Rio desse amor que condena a sofrer.
Esse amor que me faz sentir uma dor tão grande.
Dor que só Augusto,
O poeta do mau gosto do escarro poderia descrever.
Amor amargo, azedo, sem gosto, confuso.
Amor ingrato que apedreja um coração coberto por chagas.
Amor que aprisiona a alma que só pedi uma nova paixão.
Amor insubstituível, escondido dentro do baú do peito.
Eu rio por te amar. Eu Choro.
E no rio das minhas lagrimas.
Você não me ama,
Mas eu te amo.
E morro.
Eu rio por te amar. Eu Choro.
E nas profundezas deste rio, eu me afogo.
Você não me ama.
Eu te amo.
Assim morro.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
O amor
Basicamente... me perguntaram esses dias o que eu tinha por amor... respondi... meio como se estivesse em "estado" automático: "Não sei!".
No momento... achei que minha resposta tinha sido otima... mas do que o suficiente!
Mas ao chegar em casa comecei a pensar...
Fui ao dicionário e achei;
"Amor" do latim "amore"
1 Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso. 2 Grande afeição de uma a outra pessoa de sexo contrário. 3 Afeição, grande amizade, ligação espiritual. 4 Objeto dessa afeição. 5 Benevolência, carinho, simpatia. 6 Tendência ou instinto que aproxima os animais para a reprodução. 7 Desejo sexual. 8 Ambição, cobiça: Amor do ganho. 9 Culto, veneração: Amor à legalidade, ao trabalho. 10 Caridade. 11 Coisa ou pessoa bonita, preciosa, bem apresentada. 12 Filos Tendência da alma para se apegar aos objetos. Antôn: aversão, ódio. sm pl 1 Namoro. 2 O objeto amado. 3 O tempo em que se ama. 4 Relações ilícitas, comércio amoroso. 5 Mit Divindades subordinadas a Vênus e Cupido. 6 Bot O mesmo que carrapicho, acepção 11. 7 V carrapicho-grande. A.-agarradinho, Bot: trepadeira da família das Poligonáceas (Antígonon leptopus), originária do México, muito cultivada nos jardins brasileiros com fins ornamentais. A.-crescido, Bot: o mesmo que cavalheiro-das-onze-horas. A. lésbico: o mesmo que safismo. A. livre: relações sexuais ou coabitação sem casamento legal. A. platônico: relação estreita entre duas pessoas de sexo oposto, sem realização de atos sexuais. A.-seco, Bot: o mesmo que carrapicho-de-beiço-de-boi. Pelo amor de Deus: usa-se quando se pede com encarecimento. Por amor à arte: gratuitamente, sem nenhum interesse. Seja tudo pelo amor de Deus: exclamação com que se manifesta conformidade ou tolerância com o impróprio ou com o desagradável. Ser do amor, gír: só quer saber de prazeres sensuais.
Ao terminar de ler tive um breve momento de reflexão... basicamente não cheguei a nada!
Ou cheguei não sei!
Fui dormir...
Já havia esquecido o tau do "amor", mas quando repousei a cabeça no travesseiro um estalo veio na minha mente.... fiquei bobo quando terminei de refletir... mas sei que saiu algo mais ou menos assim:
"Amor" segundo "Eu mesmo":
Basicamente... é impossível vc amar alguem sem conhecer... claro q existe o "terno" exemplo de "amor a primeira vista"... tudo besteira... ninguem ama alguem sem conhecer... pode ser q vc simpatize pela beleza... pelo olhar... ou outro detalhe... não sei... mas amor... afff... besteira.
Para ser mais especifico... ninguem começa gostando... mas sim odiando... é óbvio q quando vc conhece... vc tem os piores pensamentos sobre a pessoa... mas isso passa ai vem a amizade.... da amizade vem a paixão... ou não... ... ai segue amizade mesmo.
A paixão.... coisa linda... e deixo claro que paixão não é sinonimo de "beijo na boca"... nunca... ...pode acontecer... mas não é.
Paixão é quando vc simpatiza por algumas coisas especiais da pessoa... sabe... foda de explicar... pois ai vai de cada um!
Dá paixão vai pro amor!
Ai o "amor"... lindo... mas perigoso!
Pra falar do amor vou fazer uma metáfora....
Imaginem que quando vc começa a se apaixonar.... vc está construindo um grande arranha-céu... e esse aranha-céu e muito grande... enorme... geralmente ele sempre passa das nuvens... mas o principal não eh isso....
Amar é se o ato de se jogar deste aranha-céu.
Amar é se jogar rezando para que alguem te salve ... rezando para q seu próprio amor te salve...
Amar é se jogar sem saber quão alto vc está ou quão forte vai ser impacto...
Nessa queda... tem as decepções... estas... q te aceleram ao chão....
Mas o pior não é cair no chão... o pior é quando vc cai em um buraco.... lá é pior q cair no chão, pois lá vc ainda ama... mas a outra pessoa não...
E ná escuridão do buraco... vc não sabe quando vc vai chegar ao final do buraco... e na escuridão vc se perde nos seus sentimentos... e eu afirmo... chegar no fim do buraco é pior que chegar no chão!
Mas nunca se esqueçam... No meio dá Quedá.... vc pode ser salvo... e...
FAZER VALER O AMOR!
"Onde há amor há a Luta.
Pra que Amor?"
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
O pássaro
Acabei avistar um pássaro.
Não sei o motivo de tal sentimento,
Mas senti vontade de matá-lo.
Quis acabar com sua vidinha medíocre.
Não me sentia bem
Com aquela festa desordenada no céu.
Eu aqui com meus inúmeros problemas.
E o bicho cantando.
Mais que uma vez.
Tive impressão de que eles cantavam para mim.
Nem sabia se era sempre o mesmo.
Idiotice.
Lembro-me bem do dia em que ele veio a minha janela.
Olhou-me como se fosse intimo.
Não dei atenção. Estava ocupado.
Mas ele não desistiu.
Oscilei algumas vezes em observá-lo.
Acho que ele percebeu.
Puxou ar.
Achei que ia cantar para mim,
Mas voou.
Voou e foi badernar no céu.
domingo, 30 de setembro de 2007
No sábado de carnaval que você duvidou do meu amor
Daquele
Sábado de carnaval
Em que tu me disseste:
Você não me ama
O quanto eu te amo.
Subi a minha casa.
Podia ouvir o resultado do meu bruxismo.
Não vou mentir que contive o choro...
Sentei a beira da mesa.
Acabei com o que restara de um litro de Parati.
Roguei-te pragas.
Já no inicio da embriaguez.
Comecei um poema.
Meu coração se encheu de poesia.
Estava bravo.
Queria por meio dele
Provar-te a imensidão do meu amor.
A embriaguez me tomava.
Fui ao Arco da Lapa.
Lá, avistei um pássaro.
Não sei por qual motivo, mas quis voar.
Oscilei sobre o beiral.
Voei.
Fui te amar.
Eis o conto.
Alguns versos e nada mais.
Só eu e minha Maria
Se em um dia em que andasse
Sozinha eu te encontrasse
E nos meus versos decorados
Tu te apaixonasses
E assim “nois” se casasse.
E lá na nossa casa...
Juntinho “nois” ficasse
Carinho “nois” trocasse
E nas noites frias
Nosso corpo se encaixasse!
Mas...
E se a chuva não caísse?
Se a plantação não vingasse?
Não que seja problema para mim...
Mas meu pai! E se fome Maria passasse?
Se juntinho “nois” vivesse!
Se juntinho “nois” morresse!
Se pro céu “nois” “assubisse”?
E o seu “sordado” Pedro, o portão do céu, não abrisse?
Sou homem meu Deus!
Se minha faca eu “desbain-a-sse”
E o bucho desse cabra furasse.
E por conseqüência.
Pro inferno tu nos mandasses.
Não irei causar causo, pois lá só eu e minha Maria.